12 de jun. de 2010

Situação...


Quantas horas passam, no correr de dias que não noto?
Tenho a leve impressão que não dou ao tempo, seu valor devido,
eu zoô e brinco, como se a vida fosse feita disso…
Feita deste mero conto,
conto cotidiano morto, conto de pleno desgosto,
que apenas não me livro por não saber o que fazer…
Mas que grande prazer seria, andar sem rumo num dia,
pra ir a lugar nenhum, só pra não voltar mais.
E então me perder, e ao mesmo tempo me encontrar,
perto de algo que realmente me lembre um lar,
mas quem sabe meu berço, não seja o mundo inteiro?!
Onde seja terra, hei de saber como pisar,
onde houver àgua, de cabeça me disponho a mergulhar
e quando só me restar o imenso céu,
que Deus me de forças para voar.
Pra chegar onde eu quero,
podendo enfrentar o que eu não espero.

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